sexta-feira, 22 de abril de 2011

JESUS MORREU POR NÓS

Texto Base: LUCAS 23: 33-47

Jesus o filho unigênito de Deus, veio ao mundo. Cumpriu tudo que o Pai determinou. A principal incumbência era morrer por todos os homens, já que a promessa de salvação é aberta a todas as pessoas, sem distinção. Ninguém pecou tanto que o sangue de Jesus não possa torná-lo limpo, pronto para a vida eterna.

Por isso a mensagem da cruz é o centro do Evangelho. Então é importante uma compreensão do real significado da cruz de Cristo, quais são os efeitos práticos de sua morte e ressurreição em nossas vidas? Sem esse entendimento seremos facilmente confrontados e nossa fé colocada em duvida por adeptos de seitas que estão procurando motivos para nos confundir e mudar nossa direção.

A palavra de Deus diz que a penalidade para o pecado é a morte. Mas, Deus em seu amor incomparável por nós, determinou que essa penalidade, poderia ser colocada sobre um substituto. Por isso foi criado o sistema de sacrifícios do Velho Testamento, imolando-se animais para o perdão dos pecados do povo. Todos os animais sem mancha ou defeito, oferecidos em holocausto, apontavam para o grande e perfeito sacrifício, que seria a morte vicária de Jesus na cruz do Calvário.

- Você sabe o que Jesus sofreu por você?

Quando você for ler sobre a morte de Jesus, tente se colocar no lugar dele e entender o que aquele Homem, Santo e Perfeito sofreu de humilhação e dor. E sabendo que todo aquele sofrimento foi para que nós tivéssemos direito a salvação.

Jesus veio a terra fazer o que estava definido antes da fundação do mundo, morrer por todos os homens (Ap 13.8). Durante seu curto ministério terreno, fez milagres e maravilhas. Deu vista a cegos, curou aleijados, limpou leprosos, expulsou demônios, ressuscitou mortos e pregou o reino de Deus.

Mas, com todos esses atos, com todas as profecias sobre o Messias se cumprindo nele, os chefes religiosos não creram que Ele era o Cristo. Na realidade Jesus os incomodava porque os confrontava, mostrando suas falsas santidades, suas hipocrisias em se preocupar com mínimos detalhes da lei cerimonial, esquecendo do mais importante: o amor pelas pessoas, o cuidado com os órfãos e as viúvas. Nosso Messias pelo contrario, preocupava-se com as pessoas, mostrando para elas o caminho da salvação, falando da importância do Reino de Deus e curando-os de seus males. Fazendo o que mais irritava aos doutores da lei: perdoar pecados, pois só Deus pode perdoar pecados - eles não entenderam que Jesus é Deus. Estavam tão desesperados com as ações de Jesus, que quando este ressuscitou Lázaro, eles resolveram que deveriam matar Lázaro, para que o povo não ficasse contemplando a prova do poder de Jesus. (Jo 12:10)

Os doutores da lei resolveram que Jesus não poderia continuar vivendo. Passaram a buscar motivos para prender o Mestre e matá-lo.

A PRISÃO

Na noite em que Jesus foi preso, e Ele sabia que seria naquela noite, foi para um lugar chamado Getsêmani, e ali orou por muito tempo. Os quatro Evangelhos dizem que Jesus se encontrava aflito, muito angustiado. Lucas, narra que seu suor vinha com gotas de sangue. Segundo opinião médica este tipo de suor é um processo raro causado por um estado elevado de estresse e ansiedade chamado hematidrose. Devido à ansiedade extrema o corpo libera produtos químicos que rompem os vasos capilares nas glândulas que produzem o suor, fazendo-as sangrarem um pouco, e o suor brota com um pouco de sangue.

Os judeus prenderam Jesus, levaram para a residência do sumo sacerdote e reuniram o Sinédrio às pressas para julgá-lo. Eles o condenaram a morte (Mc 14:64).

Levaram o nosso Mestre para Pilatos. Perante Pilatos eles levantaram várias acusações falsas, mas não conseguiam convencer o governador da Judéia que Jesus era digno de morte. Quando Pilatos soube que Jesus era Galileu, resolveu se livrar do problema e enviou-o a Herodes, tetrarca da Galiléia, que durante a páscoa encontrava-se em Jerusalém. Herodes também não encontrou motivos para condená-lo à morte, mesmo Jesus tendo-o decepcionado por não fazer nenhum sinal ou milagre diante dele. Mandou-o de volta a Pilatos, este não tendo saída e não querendo ter contra si o ódio dos chefes religiosos judeus, aceitou condenar Jesus a morte de cruz.

A TORTURA

Durante estas idas e voltas Jesus vinha sendo torturado constantemente.

Em Marcos 15:15 lemos que Jesus foi levado para ser açoitado. Os açoitamentos romanos eram conhecidos pela violência como eram aplicados. Geralmente consistia de 39 chibatadas, mas este número muitas vezes era ultrapassado, dependia muito do humor dos soldados. Era usado um chicote de tiras de couro trançadas e bolinhas de metal amarradas nas pontas. Quando estas bolinhas atingiam as costas do prisioneiro causavam hematomas e contusões que se abriam nas chicotadas seguintes. Havia também preso ao açoite, pedaços afiados de ossos que cortavam a carne profundamente. As chicotadas cobriam toda a extensão do dorso, da nuca até as pernas. À medida que o açoitamento continuava eram atingidos os músculos inferiores que seguram o esqueleto deixando tiras de carne penduradas.

Um historiador do século III de nome Eusébio, descreveu um açoitamento da seguinte maneira: “As veias do sofredor ficavam abertas, e os músculos, tendões e órgãos internos da vitima ficavam expostos”.

Algumas pessoas morriam durante as sessões de açoitamento por perder grande quantidade de sangue. Mas Jesus sobreviveu a toda esta tortura e foi levado para cruz onde o desfecho seria fatal.

Ao seguir para o monte Calvário, onde seria a crucificação, Jesus estava tão debilitado pelos castigos sofridos até então, que não conseguiu suportar o peso da cruz, foi preciso que os soldados obrigassem o estrangeiro Simão Cirineu, a carregar o madeiro.

Segundo opinião médica Jesus encontrava-se em choque hipovolêmico, isto significa que a pessoa está com baixo volume de sangue. O que ocasiona os seguintes sintomas: o coração se esforça para bombear mais sangue, mas não tem de onde; a pressão sanguínea cai, causando desmaio ou colapso; os rins param de produzir urina e a pessoa fica com muita sede, pois o corpo pede por líquidos para repor o sangue que perdeu.

A CRUCIFICAÇÃO

Chegando ao local da crucificação, Jesus foi deitado sobre a parte horizontal da cruz que se chama patíbulo, com os braços abertos. Os pulsos foram pregados com cravos de mais ou menos 15 cm. Os cravos são enterrados até esmagar o nervo central, os braços ficam bem esticados, os ombros saem do lugar, as juntas se distendem, a dor é insuportável.  Depois o levantaram com o patíbulo para ser pregado na parte vertical formando a cruz. Os pés também foram pregados, esmagando os ossos.

Ai você vai dizer, mas eu sempre vi nas pinturas de Jesus crucificado, que os pregos eram enfiados na palma das mãos. Era impossível ser assim, pois as mãos não teriam apoio, elas se rasgariam e Jesus cairia da cruz. É que na linguagem e entendimento dos judeus da época o pulso fazia parte da mão, por isto na Bíblia está escrito que Ele teve as mãos pregadas na cruz.

Dr. Alexander Metherell, californiano, cristão, médico notável que estudou a fundo os dados históricos, arqueológicos e médicos sobre a morte de Jesus, apesar de não ter sido possível fazer uma autopsia do corpo, já que Ele ressuscitou, narra que a crucificação é em essência uma lenta agonia até a morte. Para respirar a pessoa tem de se firmar nos pés, para aliviar um pouco a tensão dos músculos, faz estes movimentos repetidas vezes, e ao subir e descer as costas nuas são machucadas pela madeira da cruz, e o prego rasga a carne até se prender contra os ossos do pé. Com o passar do tempo a pessoa fica exausta e não consegue mais se erguer para respirar. Ao diminuir a respiração o coração começa a bater irregularmente. Quando seu coração começou a bater irregularmente, Jesus deve ter entendido que à hora da morte estava chegando e disse: “Pai nas tuas mãos entrego meu espírito”. Depois morreu de ataque cardíaco. Segundo o Dr. Alexander, pouco antes de morrer o coração de Jesus deve ter batido rapidamente por algum tempo, o que teria contribuído para fazê-lo falhar, resultando no acumulo de liquido na membrana em torno do coração, chamado efusão pericardial, bem como em torno dos pulmões, chamado efusão pleural. Por isso quando o soldado romano se aproximou, tendo quase certeza de que Jesus estava morto, confirmou a morte enfiando a lança em seu lado. Ao que parece a lança atravessou o pulmão e o coração, quando foi retirada saiu um liquido – a efusão, este líquido é transparente com a aparência de água, em seguida saiu sangue, como João testemunha ocular descreve em seu Evangelho.

João descreve que jorrou sangue e água. João provavelmente não deve ter entendido o motivo porque saiu sangue e o liquido que ele chamou de água. Mas a descrição é coerente com o que a medicina atual esperaria que acontecesse, e isso dá credibilidade a João como testemunha ocular. João narrou “sangue e água”, acontece que segundo os médicos o correto seria “água e sangue”. Mas a explicação para o suposto erro do Evangelho de João é simples: na língua grega as palavras são colocadas não por ordem dos acontecimentos, e sim pela a ordem de importância, e para João o mais importante era o sangue.

A agonia dos crucificados muitas vezes chegava a durar até três dias, mas como estavam na páscoa os judeus não queriam que aquele espetáculo permanecesse, resolveram encerrar tudo antes do por do sol, por isto os soldados quebraram as pernas dos dois que estavam ao lado de Jesus, isto impedia que eles fizessem o movimento de subir o corpo para respirar e desta maneira a morte chega rapidamente.

As pernas de Jesus não foram quebradas porque Ele estava tão debilitado pelas torturas sofridas antes da crucificação, que morreu em pouco tempo, assim eles só enfiaram a lança no lado dele para confirmar.

ELE RESSUSCITOU

O nosso senhor Jesus, não ficou preso pela morte, como algo poderia segurar o nosso poderoso Cristo? Ao terceiro dia Ele ressuscitou, esteve com os seus seguidores por um espaço de quarenta dias e depois foi elevado aos céus, esta à direita de Deus Pai, onde intercede por nós. Nos enviou outro consolador o Espírito Santo, que habita em nós.

Ele morreu por nós!

Jesus Cristo morreu para nos salvar


Eu nasci numa manjedoura.
Fui anunciado por meu pai, através dos profetas,
Ensinei os mandamentos de Deus.
Que estavam nas escrituras.
Curei muitos enfermos, dei a vida a muitos.
Falei do reino dos céus a multidões,
Não supliquei quando me prenderam.
Por que queria e deveria cumprir com a lei, para salva-los.
Vi os seus pecados, mostrei os seus erros, mas não ouviram.
Fui jogado na prisão, me pisaram, zombaram de mim.
Mas mesmo assim fui crucificado.
E no terceiro dia ressuscitei.
Mas hoje que estou com meu pai, em glória.
Não querem se converter de seus pecados.
Saibam o fim esta chegando.
Convertei-vos de seus pecados
Para que recebam por herança o reino dos céus.
Que meu pai prometeu a vocês.

terça-feira, 22 de março de 2011

Frases sobre Jesus Cristo

Frases sobre Jesus Cristo

"Muitos seguem a Jesus até a distribuição do pão, mas poucos até beberem o cálice da paixão." (Tomás de Kempis)
"Nunca se esqueça do que Jesus fez por você. Nunca despreze o que isso custou a Ele. E nunca pense que se custou a Ele sua própria vida, que isso não vá a sua." (Rich Mullins)
"Se Jesus Cristo chegasse hoje até nós, as pessoas nem pensariam em crucificá-lo. Iriam convidá-lo para jantar, ouvir o que ele tivesse a dizer, e zombariam dele." (Thomas Carlyle)
"Jesus fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que não caberiam no mundo os livros que seriam escritos." (João 21:25)
"Jesus foi um homem que foi pregado numa cruz por dizer quão bom o mundo seria se todo mundo se amasse." (Douglas Adams)
"Em sua prática, Jesus não separa as necessidades espirituais das exigências materiais da vida humana." (Frei Betto)
"A pessoa verdadeiramente sábia é humilde. Jesus nunca escreveu um livro, sempre falou por meio de parábolas e conduziu as pessoas à verdade através do seu exemplo vivo." (Mark W. Baker)
"O evangelho não deixa dúvidas de que o Cristo veio principalmente para os pobres e marginalizados. Jesus amava aqueles que os homens supunham rejeitados pelo próprio Deus. A pobreza foi a própria condição de vida de Jesus." (Frei Betto)
"Cristo foi vítima da falta de imaginação da humanidade, foi pregado na cruz com os pregos da insipidez criativa." (Nick Cave)
"Compadecer-se de Jesus apaixonado e de Nossa Senhora das Dores, e a partir deles, do próximo em todas as suas necessidades, tanto do espírito como do corpo." (Maria Madalena da Paixão)
"A necessidade material do homem, base fundamental da vida, é o que há de mais sagrado para Jesus. (...) Para Jesus, não se pode falar em vida espiritual separada das condições materiais de existência." (Frei Betto)
"Se as doutrinas de Jesus sempre tivessem sido pregadas como a pureza de quando saíram de seus lábios, todo o mundo civilizado seria atualmente cristão." (Thomas Jefferson)
"Cristo morreu de braços abertos, para que nós não vivamos de braços cruzados." (Pascal)
"Jesus é inquestionável, mas muitas coisas paralelas a ele eu questiono." (Roberto Carlos)
"Entre todos, o melhor sistema filosófico é o de Jesus: o sistema da benevolência." (Carlo Dossi)
"A história inteira é incompleta sem Jesus." (Ernest Renan)
"Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus." (Vulgata)

Jesus chorou!

Jesus chorou!

Você já se perguntou por que?
Jesus chorou!
Sabe você a razão?
Chorou o Rei dos reis!
Não foi por raiva, como nós algumas vezes choramos.
Também não foi por alegria, como já vi muitos chorarem.
Nem tampouco por derrota, pois jamais foi derrotado,
nem mesmo a morte o derrotou, antes Ele a ela.
Lágrimas verteram de seus olhos.
Olhos que sempre se voltaram ao pobre necessitado,
ao sofredor injustiçado,
ao desesperado
que o buscava talvez como última esperança.
Olhos que transmitiam verdade e amor.
Porque esses olhos agora choravam.
Algum motivo deveria existir.
E para mim existe!



Jesus chorou, pelos pecados que cometo sem me arrepender,
pelas injustiças que vejo e não denuncio,
pela dor do irmão que deixo de aliviar,
pela porta que fecho aos que me pedem não só pão, mas amor.
Ele chorou...
Ensinou-me o significado,
o valor da pequenina lágrima que lava a alma,
que tem o poder de aliviar a mágoa e dar consolo ao coração inflamado de dor,
que faz bem a quem a deixa cair livremente.
Chorou, para que eu também possa chorar sem me envergonhar,
chorar por alguém que parte para o além,
juntar minhas lágrimas a do próximo que está a gemer só em sua aflição.
O Mestre chorou, por ter se tornado pessoa como eu, pobre como eu, por ter amado a mim.